fevereiro 20, 2016

CICLO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO – Palestras das 18h às 19h30

22/02 (segunda) – “Islamismo: Religião e Paz” – Sami Armed Isbelle (Diretor do Departamento Educacional e de divulgação da Sociedade Beneficente Muçulmana do RJ (SBMRJ)) 23/02 (terça) – “Candomblé: Religião e Paz” – Babalawo Ivanir do Santos (Conselheiro estratégico do Centro de Articulações das Populações Marginalizadas, Interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa) e Babalorixá Márcio de Jagun (advogado, professor, consultor do PROEPER/UERJ e escritor) 25/02 (quinta) – “Judaísmo: Religião e Paz” – Rabino Dario Bialer e Professora Diane Kuperman (ambos da Associação Religiosa Israelita do RJ – ARI) 26/02 (sexta) – “Budismo: Religião e Paz” – Pedro Paulo da Silva Amaral (Membro do Conselho Consultivo da BSGI RJ) e Wallace Luiz Teixeira Moura (Vice Coordenador da BSGI RJ) CICLO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO – Oração pela Paz – 22/02 – 19h30: 10 min de oração para cada representação religiosa. Chefe de Cerimônia: Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira, Presidente do Centro Dom Vital                           Líder Católico: Dom Orani João Cardeal Tempesta – Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro                                                                                                                                                                                              Líder Judeu: Rabino Dario Bialer – Associação Religiosa Israelita do Rio de Janeiro – Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro Líder Islâmico: Sheikh Adam Muhammad – Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro Líder Budista: Pedro Paulo da Silva Amaral – Membro do Conselho Consultivo da BSGI RJLíder do Candomblé: Babalawo Ivanir do Santos – Conselheiro estratégico do Centro de Articulações das Populações Marginalizadas Líder Batista: Rev. Daniel de Athayde – Pastor da Igreja BatistaLíder Presbiteriano: Rev. Alexandre Cabral – Pastor da Igreja Presbiteriana Unida (Botafogo)Líder Anglicano: Rev. Daniel Rangel – Pastor da Igreja AnglicanaLíder da Igreja Cristã: Rev. Edson Fernando – Igreja Cristã de Ipanema Não se trata de relativismo nem sincretismo, mas de uma postura aberta e dialogante, no pleno respeito às diferenças, na certeza do muito que podemos fazer para que as religiões não sejam instrumentalizadas para geração de conflitos. Sejamos promotores da paz, do amor e de tudo que edifica integralmente o ser humano. “Hoje, que o gênero humano se torna cada vez mais unido, e aumentam as relações entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual a sua relação com as religiões não-cristãs. E, na sua função de fomentar a união e a caridade entre os homens e até entre os povos, considera primeiramente tudo aquilo que os homens têm de comum e os leva à convivência. Com efeito, os homens constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro gênero humano; têm também todos um só fim último, Deus, que a todos estende a sua providência, seus testemunhos de bondade e seus desígnios de salvação até que os eleitos se reúnam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus e onde todos os povos caminharão na sua luz. Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: Que é o homem? Qual o sentido e a finalidade da vida? Que é o pecado? Donde provém o sofrimento, e para que serve? Qual o caminho para alcançar a felicidade verdadeira? Que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte? Finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existência, do qual vimos e para onde vamos?” (Nostra Aetate 1) Quatro resumos enviados pelos palestrantes do Ciclo do Diálogo Inter-Religioso: ISLAMISMOSami Armed Isbelle é formado em Administração de Empresas pela UFRJ. Cursou um ano da faculdade de “Jurisprudência Islâmica” na Universidade Islâmica de Madina, na Arábia Saudita. É escritor e autor de dois livros: “Islam, a sua crença e a sua prática” e “O Estado islâmico* e sua organização”, ambos pelo selo Azaan da editora Qualitymark. Foi colunista do site do jornal Extra, onde escreveu no blog “Religião e Fé”, e comentarista da série “Sagrado” sobre diversidade religiosa, produzida em conjunto pela Rede Globo e pelo Canal Futura.Atualmente ocupa o cargo de diretor do Departamento Educacional e de Divulgação da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro (SBMRJ), representando o Islam em diversos encontros inter-religiosos, palestras e entrevistas acerca do Islam.*Obs: O livro nada tem a ver com o atual grupo que se auto proclama dessa forma, mas sim, fala de como se estrutura um verdadeiro Estado Islâmico.Resumo da palestra: “Islamismo: Religião e Paz”Sami abordará os princípios do Islam e depois entrará no tema propriamente dito e falará da concepção da humanidade e sua responsabilidade, conceituará Jihad bem como a visão islâmica sobre o terrorismo. CANDOMBLÉBabalawo, Profº.  Ivanir do Santos; Mestrando em História Comparada (UFRJ), membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER-UFRJ) e Laboratório de Estudos de História Atlântica das sociedades coloniais pós coloniais (LEHA-UFRJ). Conselheiro estratégico do Centro de Articulações de Populações Marginalizadas (CEAP), Interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa (CCIR), Conselheiro Consultivo do Cais do Valongo. Tem experiência nas seguintes áreas: Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Relações Internacionais; Étnicos Raciais e Questões Africanas (religiões e experiências religiosas de matriz africana no Brasil).Márcio de Jagun, Babalorixá, advogado, professor, consultor do PROEPER/UERJ, escritor e autor dos Livros: “Orí – A Cabeça como Divindade”; “Ewé – A Chave do Portal” e “Odù: os Yorùbá e o Destino.” Resumo da palestra: “Candomblé: Religião e Paz” – A “paz”, segundo a filosofia yorùbá; – a “paz” em tempos de “guerra”; –

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Lançamento do livro “A Personalidade Jurídica da Igreja Católica no Brasil: do Padroado ao Acordo Brasil – Santa Sé” de Rafael Salomão Safe Romano Aguillar

O Centro Dom Vital tem a honra de convidar para o lançamento do livro “A Personalidade Jurídica da Igreja Católica no Brasil: do Padroado ao Acordo Brasil – Santa Sé” de Rafael Salomão Safe Romano Aguillar, na sexta-feira dia 19/02 às 19h. A obra analisa este relevante tema para a vida da Igreja tanto do ponto de vista jurídico atual, quanto a partir de uma interessante perspectiva histórica. O livro, de autoria do advogado Rafael Salomão Romano, especialista em Propriedade Intelectual pela PUC-Rio, contou com os prefácios do jurista Ives Gandra da Silva Martins e do Padre Jesus Hortal, S.J., ex-reitor da PUC-Rio, além de ter recebido o Nihil Obstat do Arcebispo do Rio de Janeiro, o Cardeal Orani Tempesta, que afirmou: “Acrescento minha recomendação pessoal a esta obra, tanto pelo ineditismo quanto pela profundidade com que o tema foi tratado pelo autor, tornando-a um excelente subsídio para a abordagem da intricada questão a que se dedica. Aponta, assim, o caminho para ulteriores reflexões que contribuem para elucidar os aspectos do Acordo Brasil – Santa Sé e, consequentemente, das relações da Igreja com o poder temporal”.

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Palestra: “Direito Matrimonial e Canônico”

No dia 19/02/16 das 18:00 às 19:00 será realizada no CDV a palestra: “Direito Matrimonial e Canônico”. A palestra será realizada pelo Pe. José Edilson de Lima, da Administração Apostólica São João Maria Vianney, Auditor no Tribunal Interdiocesano e de Apelação do RJ. “O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio íntimo de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Nosso Senhor à dignidade de sacramento. Pelo que, entre batizados não pode haver contrato matrimonial válido que não seja, pelo mesmo fato, sacramento”. (Cân. 1055).”

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Palestra: Encíclica do Papa Francisco “Laudato Si”

No dia 16/02/16 das 18:00 às 19:30 será realizada no CDV a palestra: Encíclica do Papa Francisco “Laudato Si”. A palestra será realizada pelo Pe. Josafá Carlos de Siqueira, SJ, reitor da PUC. “A situação atual do mundo «gera um sentido de precariedade e insegurança, que, por sua vez, favorece formas de egoísmo coletivo». Quando as pessoas se tornam auto-referenciais e se isolam na própria consciência, aumentam a sua voracidade: quanto mais vazio está o coração da pessoa, tanto mais necessita de objetos para comprar, possuir e consumir. Em tal contexto, parece não ser possível, para uma pessoa, aceitar que a realidade lhe assinale limites; neste horizonte, não existe sequer um verdadeiro bem comum. Se este é o tipo de sujeito que tende a predominar numa sociedade, as normas serão respeitadas apenas na medida em que não contradigam as necessidades próprias. Por isso, não pensemos só na possibilidade de terríveis fenômenos climáticos ou de grandes desastres naturais, mas também nas catástrofes resultantes de crises sociais, porque a obsessão por um estilo de vida consumista, sobretudo quando poucos têm possibilidades de o manter, só poderá provocar violência e destruição recíproca. Mas nem tudo está perdido, porque os seres humanos, capazes de tocar o fundo da degradação, podem também superar-se, voltar a escolher o bem e regenerar-se, para além de qualquer condicionalismo psicológico e social que lhes seja imposto. São capazes de se olhar a si mesmos com honestidade, externar o próprio pesar e encetar caminhos novos rumo à verdadeira liberdade. Não há sistemas que anulem, por completo, a abertura ao bem, à verdade e à beleza, nem a capacidade de reagir que Deus continua a animar no mais fundo dos nossos corações. A cada pessoa deste mundo, peço para não esquecer esta sua dignidade que ninguém tem o direito de lhe tirar.” (Laudato Si 204 e 205)

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Viva Guido Reni

 Não deixem de visitar o Museu Nacional de Belas Artes antes do dia 13 de março, dia em  que termina a exposição “San Sebastiano”. Dois jovens artistas bolonheses da Itália  barroca: Guercino e Guido Reni. Jovens porque suas obras parecem ter sido feitas no ano  de 2015, sem uma ruga no rosto, sem qualquer sinal desses quinhentos anos. Digamos  que houvesse apenas uma pintura no MNBA, em virtude de hipotética reforma, e que as  paredes estivessem brancas, despovoadas, e que a única imagem presente fosse apenas “O Martírio de São Sebastião”: mesmo assim a visita valeria, e muito! Eu mesmo não sei dizer quanto tempo fiquei ausente, emocionado. Meus olhos não quiseram, não puderam ver nenhum outro quadro. Como se fosse um pacto de silêncio radical e sem volta com a beleza do São Sebastião. Nada substitui esse encontro livre, direto, sem intermediações, mesmo que você o tenha visitado nos museus Capitolini de Roma. Agora é ele quem nos visita. E se encontra bem em nossa casa, profundamente barroca. Além de cumprirmos o papel de bons anfitriões, que é um dever sagrado, a visita vale, porque as imagens nos livros de arte, assim como nas redes, nem sempre dispõem de tratamento adequado e mínima fidelidade ao original. Cada vez que nos encontramos com uma obra conhecida é como apertar a mão de um amigo.[…] Leia mais no site da Academia Brasileira  Leia outros texto de Marco Lucchesi no Clipping do CDV

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Folia de Reis

Trata-se de uma festa patrocinada pela esperança, pelo diálogo solidário e por um desenho de futuro. Matérias que andam em falta em nossos dias. Dos três Magos, segundo reza uma tradição, Gaspar seria de origem indiana. E, para abordar a cultura da paz, penso em Nova Déli, cidade rica em matizes e culturas. Injusta e poluída em toda a parte, feroz e compassiva a cada esquina, ingênua e ardilosa: do hospital de passarinhos às ruas incrivelmente sujas, do raro perfume de incenso e especiaria à gama repulsiva de odores. Uma oferta quase infinita de templos atrai peregrinos de todos os quadrantes, os corpos seminus, pintados de branco, ou cobertos por trajes de cores vivas. Tudo em Déli impressiona e fascina, assusta e surpreende. Conheço de cor as prateleiras de literatura indiana da livraria Bahrisons e evoco alguns conceitos do místico sufi Nizamudin, para quem não existem barreiras entre as religiões, apenas um desejo do outro e um alto grau de compaixão. Na tumba de Nizamudin cantam os peregrinos, todas as quintas no fim da tarde, e traduzem as formas de uma radiante beleza. Lembro de alguém recitando um antigo poema de Bulleh Shah: “Não me incluo entre santos, pecadores, / E já não sou feliz nem infeliz. / E não pertenço à água nem à terra / E não pertenço ao fogo nem ao ar.”[…] Leia mais no site da Academia Brasileira  Leia outros texto de Marco Lucchesi no Clipping do CDV

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logotipo branco do Centro Dom Vital

Associação de leigos católicos, dedicada, desde 1922, à difusão da fé e à evangelização da cultura no Brasil: revista A Ordem, palestras, cursos, etc.