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Curso “Histórias do cinema ‘Módulo I – O cinema mudo (1895-1927)'”

Para nossa programação de maio, daremos início ao primeiro módulo do curso “História(s) do Cinema”, com o professor e crítico Yuri Ramos. O módulo terá enfoque na era muda do cinema, de 1895 a 1927, e procurará tecer um histórico inusitado de escolas cinematográficas, cineastas e filmes que hoje já não se encontram tão conhecidos do público. Uma grande oportunidade para o conhecimento de momentos esquecidos da sétima arte e para aprendermos mais sobre a gênese do cinema. O custo do investimento no curso será de 150 reais e ele ocorrerá a partir do dia 14 do próximo mês, todas as terças-feiras, das 18:30 às 20h.

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Aguirre: A cólera dos deuses, de Werner Herzog

Na próxima segunda, dia 15.5.23, às 18:30h, teremos mais uma edição do cineclube na sede do Centro Dom Vital. Vamos dar continuidade ao estudo sobre as “novas ondas” do cinema mundial. O filme desta edição será “Aguirre, a cólera dos deuses”, clássico do cinema alemão, tendo como diretor Werner Herzog. A exibição será seguida de debate. O evento será presencial, gratuito e não há necessidade de inscrição.  Coordenação: @filipe.fmachado

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Jackson de Figueiredo

Galeria de Presidentes

Galeria de Presidentes Conheça a biografia dos presidentes do Centro Dom Vital, desde Jackson de Figueiredo com a fundação do CDV em 1922 até hoje. Confira também a história de Dom Vital, a história do CDV e equipe atual. Os presidentes do Centro Dom Vital 1922-1928: Jackson de Figueiredo Jackson de Figueiredo (1891 – 1928) foi um dos fundadores e primeiro presidente do CDV. Bacharel pela Faculdade de Direito da Bahia, mudou-se depois para o Rio de Janeiro, onde atuou na advocacia, na imprensa e também como crítico literário. Profundamente marcado pela filosofia metafísica e espiritualista de Farias Brito, de quem era amigo e compadre, Jackson se converteu ao catolicismo em 1918. Admitiu um padrão ultraconservador de religião, sendo um feroz combatente do materialismo positivista, do cientificismo, do socialismo e do comunismo, tendo recebido a alcunha de “cão de guarda da Igreja” – tamanha a sua veemência e inflexibilidade em defesa da ortodoxia católica. Morreu tragicamente afogado, em 1928, durante uma pescaria, na Barra da Tijuca (RJ), quando estava em companhia de um cunhado e de um dos seus filhos. Não deixou uma obra muito significativa, com a exceção de sua imensa correspondência (parcialmente publicada) e do livro Pascal e a inquietação moderna (1924), que muito marcou a sua geração e os rumos ideológicos da mesma. 1928-1967: Alceu Amoroso Lima Alceu Amoroso Lima (1893 – 1983) foi o presidente mais longevo do CDV, tendo ocupado este cargo de 1928 a 1967. Um dos intelectuais mais importantes da história do pensamento brasileiro, assumiu o pseudônimo Tristão de Athayde em 1919, quando começou a sua atuação como crítico literário em uma coluna semanal de O Jornal. Por esta época, iniciou uma longa correspondência com Jackson de Figueiredo, anos antes da fundação d’A Ordem e do Centro, que influenciou de forma decisiva a conversão definitiva de Alceu ao catolicismo, ocorrida em 1928. Com a morte inesperada de Jackson, em novembro deste mesmo ano, Alceu aceitou o pedido feito pelo Cardeal Dom Sebastião Leme e assumiu a presidência do CDV, iniciando uma gestão marcada pela forte presença do Centro nos mais relevantes meios culturais e intelectuais do país. Foi durante a presidência de Alceu que o Centro se espalhou por todo o Brasil, abrindo núcleos em todas as regiões brasileiras, com particular atenção ao sudeste e ao nordeste. Autor de uma vasta obra que ultrapassa os 130 títulos, destaco a série dos Estudos (1919 a 1926) e Memórias Improvisadas (1973). 1967-1971: Eduardo Prado de Mendonça Eduardo Prado de Mendonça (1924 – 1971) assumiu interinamente a presidência do CDV em 1967 logo após um dos momentos mais críticos de sua história, já que os anos seguintes ao Concílio Vaticano II (1962 – 1965) testemunharam uma profunda crise de identidade no Centro, que se viu dividido entre os seguidores de Gustavo Corção (que negavam violentamente as mudanças conciliares) e os de Alceu Amoroso Lima (que assumiram de forma entusiástica as reformas do Concílio). Tal celeuma provocou rupturas e separações e abandonos de inúmeros sócios e diminuindo, de certa forma, a atuação do Centro na sociedade da época. Eduardo Prado de Mendonça assumiu a presidência interina no auge desta turbulência ideológica, imprimindo equilíbrio e manejo na resolução de inúmeros problemas. Grande filósofo e professor universitário de renome, foi autor de uma importante obra de crítica tomista que ainda se faz atual, com particular destaque para os livros O mundo precisa de filosofia (1968) e O Socratismo Cristão e as Origens da Metafísica Moderna (1975). 1971-1991: Heráclito Sobral Pinto Heráclito Sobral Pinto (1893 – 1991) foi um dos maiores juristas brasileiros, sempre lembrado pela defesa apaixonadas da democracia e dos direitos humanos. Foi advogado de inúmeros presos políticos, nos diferentes momentos de repressão militar pelos quais o Brasil passou, o que motivou a sua prisão por parte do governo federal, em 1968. Na fase da reabertura política no início da década de 1980, participou do movimento “Diretas Já”. No histórico comício da Candelária, defendeu o restabelecimento das eleições diretas para a presidência da República, lendo o artigo primeiro da Constituição Federal. Durante o seu período na presidência (1971 – 1991), o CDV já não tinha o mesmo movimento anterior, contava com um número menor de sócios e uma boa parte da primeira geração do Centro já tinha falecido. É sempre lembrado por sua gigantesca correspondência, e também pelos livros Lições de liberdade (1977) e Por que defendo os comunistas (1978), dentre tantos outros. 1991-2011: Tarcísio Padilha Tarcísio Padilha (1928-2021) assumiu o CDV em 1991, logo após a morte de Sobral Pinto. Considerado um dos mais importantes filósofos brasileiros, foi juiz do trabalho e professor universitário em inúmeras instituições, tendo exercido cargos em comissões e secretariados no Brasil e também no exterior. Foi responsável pela introdução, nos estudos filosóficos brasileiros, da obra e do pensamento de Louis Lavelle. Em 1997, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, a qual presidiu entre 2000-2001. Integrou, na Santa Sé, o Pontifício Conselho para a Família, no pontificado de São João Paulo II. No fim do seu mandato, em 2009, Tarcísio Padilha foi responsável pelo renascimento do CDV, com a reabertura das suas atividades e posterior extensão a universidades e outros centros de pesquisa. De sua vasta obra publicada, destaco Dr. Alceu e o Laicato Hoje no Brasil (1993) e Uma Ética do Cotidiano (1999). 2011-2013: Luiz Paulo Horta Luiz Paulo Horta (1943 – 2013) foi presidente do CDV de 2011 a 2013. Substituiu Tarcísio Padilha e deu continuidade ao renascimento e reorganização do Centro. Seu mandato foi marcado por inúmeras mudanças da sede social do CDV, o que gerou certa instabilidade e necessidade de readequação de espaços e acervos. Jornalista de longa carreira, Luiz Paulo Horta era um profundo conhecedor de música, especialmente piano, que tocava com maestria, além de arguto historiador e crítico musical. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2008. Morreu de forma inesperada em 2013, logo após fazer a cobertura da visita do Papa Francisco, por conta da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no Rio de

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Dom Vital - Centro Dom Vital

História do Centro Dom Vital

A história do Centro Dom Vital (CDV) é longa e complexa, como atestam as décadas que testemunham o seu trabalho e a sua atuação no meio intelectual brasileiro. Fruto de um contexto de revitalização do catolicismo brasileiro numa perspectiva militante, no qual as palavras de ordem eram defesas apologéticas à religião e à doutrina da Igreja, bem como ao magistério clerical da sua hierarquia. Não bastava ser católico apenas no nome, nas estatísticas, pois o momento urgia uma ação mais sólida e contumaz do laicato comprometido e participativo. Foi assim que, em 1921, foi lançada a revista A Ordem, embrião do CDV. Tal publicação foi idealizada por Jackson de Figueiredo e pelo Cardeal D. Sebastião Leme, que classificou o periódico como “a maior afirmação da inteligência cristã no Brasil”. Quando do seu lançamento, foi amplamente distribuída pelo país através de assinaturas e também por distribuição avulsa no sentido de divulgá-la. O historiador Riolando Azzi explica o porquê do nome A Ordem: “A palavra Ordem evoca o lema da República, Ordem e Progresso, estampado na bandeira brasileira, de sabor positivista.  Em face dos movimentos revolucionários que começam a se manifestar, os católicos, sob a liderança de Jackson de Figueiredo, levantam a bandeira da Ordem”.   A experiência de um ano produzindo e distribuindo A Ordem sedimentou um desejo maior e mais audacioso: a criação de uma entidade de intelectuais católicos – o Centro Dom Vital. Este foi fundado no ano seguinte, por Jackson de Figueiredo, em pleno turbilhão do centenário da Independência, da Semana de Arte Moderna, do Tenentismo e da fundação do Partido Comunista Brasileiro. O CDV tomou a dianteira do movimento católico leigo em todo o Brasil. Seus líderes organizaram a Confederação Nacional da Imprensa Católica, com diversas publicações de jornais e revistas. Além disso, geraram os primeiros núcleos das universidades católicas em todo o país, a começar pela PUC-Rio, através da Ação Universitária Católica, surgida em 1930.  Foi através da produção acadêmica dos seus membros que muitos bispos promoveram suas concepções teológico-pastorais sobre a família, educação, política e ordem social, procurando meios e articulações para que tais assuntos entrassem na legislação brasileira ou, pelo menos, fossem discutidos. Podemos dizer que, pelo Centro e suas estruturas, passaram as grandes decisões da Ação Católica Brasileira, especialmente através da criação, fortalecimento e atuação de entidades especializadas, tais como: Apostolado da Oração, Legião de Maria, Pia União das Filhas de Maria, Centro da Boa Imprensa, Associação Universitária Católica, Liga Eleitoral Católica, Departamento Nacional de Imprensa, Rádio e Informação, Departamento Nacional de Cinema e Teatro, Departamento Nacional de Defesa da Fé e da Moral e tantos outros organismos que compões a rica história do catolicismo brasileiro. Intelectuais que passaram pelo Centro Dom Vital Inúmeros foram os intelectuais que passaram pelo CDV e nele deixaram suas marcas. Dos seus primeiros anos lembramos de Jackson de Figueiredo, Alceu Amoroso Lima, Hamilton Nogueira, Gustavo Corção, Sobral Pinto, Jônatas Serrano, Pe. Leonel Franca, Dom Martinho Michler, Dom Tomás Keller, Frei Pedro Secondi, Augusto Frederico Schmidt, Murilo Mendes, Octávio de Faria, Jorge de Lima, Ismael Nery, Di Cavalcanti e tantos outros. Mais próximos dos nossos dias temos Lúcia Miguel Pereira, Eduardo Prado de Mendonça, Arthur Rios, Gustavo Miguez de Mello, Tarcísio Padilha, Luiz Paulo Horta, Carlos Frederico Calvet, Ricardo Cravo Albin, dentre vários nomes. Como toda instituição, o CDV teve altos e baixos, momentos de profunda crise identitária e de atuação, ocorridos especialmente durante a após o Concílio Vaticano II, quando a própria Igreja vivenciou momentos difíceis em relação à renovação da sua doutrina e da sua práxis pastoral. Todavia, no seu centenário que já se deslumbra, é mister afirmarmos que o Centro Dom Vital continua vivo e dando a sua resposta às demandas da pós-modernidade, tão fluida e complexa no que concerne às identidades e ideologias que a configuram. O Centro continua sendo um espaço de debate e convívio das diferenças, sempre à luz do Evangelho e da Tradição, oferecendo à sociedade a sua experiência e seu vanguardismo em diversas questões. Texto gentilmente escrito pelo sócio Leandro Garcia

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Curso “Interpretação Literária – Ator, Dramaturgia e Literatura”

Curso “Interpretação Literária – Ator, Dramaturgia e Literatura” Prof. Fábio Ruiz Roteirista, Produtor e Diretor do curta metragem Eclipse Total. Preparador de Elenco do curta metragem A Banheira, escrito e dirigido por Rogério Boetger. Assistente de direção na Rede Globo, com diversos cursos de dramaturgia, literatura, roteiro e televisão, tanto na CAL, como na PUC-Rio. Formado em Engenharia de Computação, com MBA em Gestão de Conhecimento e Inteligência Empresarial, aprovado no processo seletivo da PUC-Rio para o mestrado em Literatura e com curso de teatro na CAL, realizado sem participar da montagem de formatura. Atualmente, crítico de cinema na página academiadecinema.net. Sextas, de 03/08 a 14/12 das 18h30 às 20h30 Investimento mensal: 250 reais Inscrição por email: comunicacao@centrodomvital. com.br ou direto no CDV no dia do curso. Sócios do CDV e alunos (de qualquer instituição) têm 50% de desconto. Há outras bolsas. Seminaristas têm gratuidade. Serão emitidos certificados. Local: Rua Araújo Porto Alegre, 70 sala 111 (esquina com Rua México, próximo à estação Cinelândia do Metrô). Agradecemos imensamente a gentil ajuda com a divulgação.

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Cineclube “Diário de um Pároco de Aldeia”

Queridos sócios e amigos do CDV, neste mês damos continuidade ao nosso Cineclube, agora com a exibição de filmes do cineasta francês Robert Bresson! Dia 14/03, venha conhecer um dos marcos da obra deste clássico diretor francês: o filme “Diário de um Pároco de Aldeia”, de 1951, inspirado no romance homônimo de 1942 de George Bernanos. No dia também haverá a venda de exemplares do livro “A Metafísica no Cinema de Robert Bresson”, publicado em 2011 pelos debatedores Prof. Dr. Carlos Frederico Calvet e Prof. Dr. Thiago Cabrera*. O evento é gratuito e não é necessária a inscrição! Poderão ser emitidos certificados de participação para os presentes. Terça-feira, dia 14/03, às 18h. Rua Araújo Porto Alegre, 70, sala 111 (esquina com a Rua México, próximo à estação Cinelândia do metrô). * http://www.travessa.com.br/a-metafisica-do-cinema-de-robert-bresson/artigo/45579ad1-c245-41f8-9cd2-f43c993e5fbc

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Cineclube do CDV exibirá o filme ‘A Fonte da Donzela”

Queridos sócios e amigos do CDV, voltamos este mês às nossas atividades, e, com isso, estamos retomando nosso tradicional Cineclube. Para inaugurar o ano de 2017, voltamos à filmografia do renomado diretor sueco Ingmar Bergman (tendo exibido “O Sétimo Selo ao final do ano passado), desta vez com o belíssimo filme de 1960, “A Fonte da Donzela”. Após o filme, teremos uma sessão de debate. O evento é gratuito e aberto a todos! Conferiremos certificados de presença aos que desejarem. Dia 21/02, terça-feira, às 18h. Rua Araújo Porto Alegre, 70, sala 111 (esquina com a Rua México, próximo à estação Cinelândia do metrô). (Nossas seções de Cinema e Debate do Cineclube serão agora sempre às terças-feiras, e temos uma agenda cheia para este ano. Contamos com a presença de todos! Fiquem atentos às novidades aqui na página!)  

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Presidente do Centro Dom Vital concede entrevista à agência de notícias ZENIT

Entrevista com Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira, doutor em Filosofia, e atual presidente do Centro Dom Vital Fundada em 1922 pelo jornalista Jackson de Figueiredo, o Centro Dom Vital, daqui a 6 anos, completará os seus 100 anos de existência, sem nunca ter tido as suas atividades interrompidas desde a fundação. O nome do Centro se inspirou no conhecido bispo de Olinda, Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira, OFM Cap (1844 – 1878), preso pelo Imperador Dom Pedro II, na Questão Religiosa, conflito que aconteceu no Brasil de março de 1872 a setembro de 1875 entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira, doutor em Filosofia, é o atual presidente do Centro Dom Vital e concedeu, nessa semana, uma entrevista à ZENIT. *** ZENIT: Qual é o objetivo, o carisma, a missão do Centro Dom Vital (CDV)? Carlos da Silveira: O Centro Dom Vital (CDV) é uma associação brasileira de católicos leigos de caráter nacional, sediada na cidade do Rio de Janeiro, fundado em 1922 pelo jornalista Jackson de Figueiredo. No âmbito intelectual, constitui-se numa das mais influentes e antigas agremiações culturais brasileiras do século XX. Ao longo de sua história, recebeu importantes nomes da intelectualidade nacional e internacional. Trata-se de um centro cultural católico cujo objetivo é desenvolver a cultura, em comunhão com o Magistério da Igreja. De fato, podemos afirmar que a principal missão do Centro Dom Vital é a evangelização por meio da cultura. Desde a reinauguração de sua sede, o Centro Dom Vital tem oferecido diversos cursos, palestras, lançamentos de livros, recitais, etc., todos relacionados a diversas áreas do conhecimento. Como disse São Pedro, somos chamados a dar as razões de nossa esperança. Nossas formações sempre buscarão uma edificação plena do ser humano em suas dimensões fundamentais O conhecimento é também ocasião de encontro com Deus. ZENIT: Que tipo de formação o CDV oferece? Online? Presencial? Tem site e revista? Carlos da Silveira: O CDV oferece formação presencial. Ensejamos fornecer formação online num futuro próximo. Contudo, o site do Centro já oferece material interessante para os que quiserem uma aproximação maior com a cultura cristã (http://www.centrodomvital.com.br). O mesmo se diga da página no facebook (https://www.facebook.com/CentroDomVital). O CDV possui uma importante revista, “A Ordem”, que, desde 1921, oferece a seus leitores uma visão cristã nas mais diversas áreas: filosofia, literatura, cinema, teologia, entre outras. Foi a revista da intelectualidade brasileira, lançando autores e recebendo colaborações de membros ilustres, como o intelectual e presidente Alceu Amoroso Lima, o poeta Murilo Mendes, o articulista Gustavo Corção, o jurista Sobral Pinto, e mesmo Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas brasileiros, lançou textos inéditos no periódico. Por sua vocação ao diálogo, recebeu também textos de não cristãos, sempre prontos ao debate aberto e respeitoso. Recentemente, A Ordem retomou sua periodicidade semestral. Novos autores, antigos debates, mesmo espírito! Tudo o que é realmente bom e verdadeiro, belo e honesto, justo e humano interessa à revista. As grandes experiências culturais, na medida em que se tornam momento de encontro e abertura, refletem perfeitamente o espírito de diálogo e escuta, que permeia e dá forma ao CDV e que se encarna concretamente nas laudas do periódico. Em 2015, foram publicadas duas edições. Para 2016, estão previstas 3, sendo a edição 100 comemorativa. Os membros recebem gratuitamente os exemplares. ZENIT: O CDV, hoje, está na linha do Papa Francisco? Em que sentido? Carlos da Silveira: Certamente. Admiramos muito o papa Francisco, um dom para a Igreja e para o mundo nos dias atuais. O Centro tem uma identidade católica, apostólica, com uma postura aberta e dialogante, em consonância com o Concílio Vaticano II. Os grandes ideais deste Concílio renovador são os nossos ideais, como a promoção da Liturgia como centro da vida cristã, os diálogos ecumênico e inter-religioso, o estudo das fontes cristãs, da Patrística, da tradição escolástica, sobretudo tomista, e o diálogo crítico com o pensamento contemporâneo, o estudo da Escritura. Nesta última área, alguns teólogos nos ajudam na difusão da verdade bíblica consoante os critérios da exegese contemporânea: assim como o professor da PUC-Rio, Dr. Pe Leonardo Agostini, que já ministrou alguns cursos no nosso Centro. Também o especialista no Novo Testamento, Prof. Dr. Pe. Heitor Carlos Santos Utrini, que é o atual Diretor Espiritual e também professor do Centro Dom Vital. ZENIT: Civilmente o CDV é uma Associação sem fins lucrativos? E canonicamente? Carlos da Silveira: Sim, o CDV é uma associação de leigos católicos, sem fins lucrativos. Canonicamente, a provisão do Presidente e sua diretoria emana do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Nossa ligação com o Pontifício Conselho para a Cultura também é uma realidade presente. No ano passado, foi entregue ao Cardeal Ravasi um dossiê sobre o Centro Dom Vital, o qual continha, entre outros, natureza, histórico, atualização do endereço, estatuto, atividades de 2014 e 2015. ZENIT: Quem pode se associar? Qualquer católico? Carlos da Silveira: Qualquer pessoa de boa vontade, não necessariamente católica, pode ser membro do CDV. A candidatura de um membro é votada pela Diretoria. Assim que aprovados, os membros recebem o estatuto, exemplares da Revista A Ordem, colaboram mensalmente com a quantia conforme sua disponibilidade, participam de uma Assembleia anual e são convidados para todas as atividades. Para obtenção de mais informações, podem escrever para: comunicacao@centrodomvital.com.br. ZENIT: Há atividades de cunho ecumênico? Por quê? Carlos da Silveira: Como dissemos, o Centro Dom Vital, em consonância com as orientações do Vaticano II, sobretudo com a Unitatis Redintegratio e a Nostra Aetate, e com as atividades dos papas de Paulo VI a Francisco, promove o diálogo ecumênico e inter-religioso. Neste ano, por exemplo, serão promovidos um Ciclo de Diálogo Inter-religioso em fevereiro e um Ciclo Ecumênico em maio, próximo a Pentecostes. São fundamentais o diálogo e a abertura fraterna, mesmo na diferença, sem jamais perdermos nossa identidade. O Papa Francisco tem enfatizado a importância desta cultura do encontro e desta atitude congregadora também entre as religiões. ZENIT: O CDV tem sede própria? Onde se encontra? Carlos da Silveira: Em março de 2015, o Centro

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Curso “Arte Retórica”

  Segunda-feira 04/04 às 18h começará o curso: “Arte Retórica“, tendo como ementa: Relação entre Lógica, Retórica e Oratória. A retórica aristotélica. A contribuição romana. A crise da retórica. Teoria e Prática da Retórica. Figuras e Tropos. Noções de Oratória. O curso, ministrado pelo Professor *Dr. Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira, será de 04/04 a 25/04, às segundas-feiras, das 18 h às 19h30. Serão emitidos certificados. Inscrições pelo email: comunicacao@centrodomvital.com.br. As inscrições também podem ser realizadas no local no primeiro dia do curso: Rua Araújo Porto Alegre, 70 sala 111 (esquina com Rua México, próximo ao Metrô Cinelândia). Participem com seus familiares e amigos e divulguem, por favor! Muito obrigado a todos! “Se algo está elegantemente dito (estilo, lexis), emotivamente expresso (páthos) e fidedignamente exposto (êthos), o que foi dito é verdadeiro […] o melhor discurso retórico, que aspira ao verossímil, será sempre destinado a ser processado pela inteligência racional e emocional dos ouvintes, e elaborado com a arte da eloquência para que o resultado do processo mencionado seja proveitoso para o orador”. (Cícero)   *Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira – Resumo do Lattes: Doutor em Filosofia pela Pontificia Università San Tommaso (Roma), com revalidação nacional do diploma pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005, processo 23079.001260/04-64). Com graduação e mestrado em Filosofia. Atualmente é professor titular da Universidade Católica de Petrópolis, professor adjunto da PUC-Rio – Seminário São José da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Diretor do Centro de Teologia e Humanidades e coordenador do Curso de Filosofia da Universidade Católica de Petrópolis. Presidente do Centro Dom Vital, RJ. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ontologia e Filosofia do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: tomismo, metafísica, ética e filosofia medieval. Publicações de várias ordens, como os livros “Elementos de Filosofia do Direito”, “Tomismo Essencial”, “A Metafísica no Cinema de Robert Bresson” e “A Arte de Ensinar a Estudar o Direito: Mediar, Sensibilizar, Humanizar”, obra em coautoria com a Dra. Hilda Bentes, primeiro lugar na categoria acadêmica do Prêmio Patrícia Accioli de Direitos Humanos da Amaerj, 2014.  

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logotipo branco do Centro Dom Vital

Associação de leigos católicos, dedicada, desde 1922, à difusão da fé e à evangelização da cultura no Brasil: revista A Ordem, palestras, cursos, etc.