O Centro Dom Vital tem a honra e a alegria de convidar para as palestras “Chesterton: um gigante invisível” e “O distributismo, ou três alqueires e uma vaca” que serão ministradas, respectivamente, por Diego Guilherme da Silva e Flávio L. Alencar no dia 02/05, segunda-feira, das 18h às 20h.
Local do evento: Rua Araújo Porto Alegre, 70 sala 111 (esquina com a Rua México, próximo àestação Cinelândia do metrô).
O evento é gratuito, sem necessidade de inscrição, basta comparecer.
Certificados serão emitidos. Participem com seus familiares e amigos e divulguem, por favor! Muito obrigado a todos!
“O Escritor Inglês Gilbert Keith Chesterton (1874-1936) escreveu palavras duras, emotivas, sinceras, honestas, profundas. Seus paradoxos geniais ficam na memória como pequenos fragmentos de verdades que podemos beber quando nossa mente caminha por trilhas da aridez. Sua dedicação aos trabalhos jornalísticos e literários lhe rende muitos amigos. Dentre os mais íntimos, Hillare Belloc, a quem Bernard Shaw, um dos seus adversários intelectuais, apelidou de “monstro Chesterbelloc”. Também era estimado por outros grandes autores como: T.S. Eliot, que o chamou de gaudium de veritati; Étiene Gilson, C.S.Lewis, Paul Claudel e até J.R.R.Tolken estimava suas obras. Foi convidado a dar palestras em diversos países, Chesterton viajou pela Europa, Estados Unidos, Palestina. Em sua viagem a Roma, ocorrida em 1929, Chesterton ficou tão impressionado com a recepção que o Papa Pio XI lhe concedeu que nada fez nos dias posteriores. Quando faleceu, em 1936, o Papa Pio XI enviou um telegrama lamentando pela morte de “um devoto filho da Santa Igreja, defensor rico de dons da fé católica”. No Brasil, foi admirado por Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção, Gilberto Freire, entre outros. Gustavo Corção dedicou ao pensador inglês o livro Três Alqueires e uma vaca (1946), no qual expõe o pensamento do genial escritor. A divulgação de Chesterton, entre as décadas de 30 a 40 do século passado, foi impulsionada, muito especialmente, pelo Centro Dom Vital e sua revista A Ordem.”
Excerto do livro Titterton, W. R., “G. K. Chesterton. A Portrait”.
“Cremos na ideia social muito simples, de que o homem se sente mais feliz, mais digno e mais semelhante a Deus, quando o chapéu que leva na cabeça é de sua propriedade; e não somente seu chapéu, mas também sua casa, a terra em que pisa e outras coisas mais. Pode ser que alguns prefiram alugar semanalmente um chapéu, ou pegar o chapéu de seus vizinhos usando a metodologia do rodízio para expressar a ideia de camaradagem, ou inclusive meter-se todos debaixo de um enorme chapéu para expressar um conceito cósmico ainda maior; porém, quase todos sentem que se soma algo à dignidade pessoal quando cada um usa seu próprio chapéu.”