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O livro do Brasil

É preciso abaixar o volume, com os decibéis que exaltam e demonizam governo e oposição, como duas “tribos” e “línguas” que não podem negociar Com o fim das eleições, a presidente Dilma acena para a esfera da união e do diálogo, disposta a ouvir a sociedade civil e a superar o déficit do primeiro mandato, de uma presidente técnica, quase sem tempo para ouvir as partes contrárias e negociar. É um grande sinal da presidente, que tira importantes lições das urnas. Espera-se da oposição a mesma atitude, equilibrada, sem vitimização, livre da má leitura de que a vitória de Dilma na verdade é uma derrota sem precedentes, ao passo que a derrota de Aécio é, na verdade, uma vitória estrondosa. Sejamos claros, de uma vez por todas. O país não está dividido por um abismo irredutível, hermeticamente fechado em bolsões e colégios eleitorais. Trata-se de uma análise que deixou de funcionar desde o dia 26 de outubro, após seis meses de uma teologia primitiva, que atravessou a campanha de ponta a ponta: entre deus e o diabo, o Sudeste e o Nordeste e outras aberrações, que prefiro não escrever. Lembro do clássico “Raça e história”, onde Lévi-Strauss diz que a humanidade parece “terminar” nos limites da língua ou da tribo. Traz um exemplo conhecido. Enquanto na Europa dos Descobrimentos os teólogos indagavam se os índios possuíam ou não uma alma, aqueles mesmos índios afogavam os prisioneiros brancos para verificarem se seus corpos estavam ou não sujeitos, como os demais, à decomposição. […] Leia mais no site de O Globo Leia outros texto de Marco Lucchesi no Clipping do CDV  

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Papa Francisco e o Sínodo das Famílias

  DISCURSO 15ª Congregação Geral: discurso do Papa Francisco pela conclusão da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos Sábado, 18 de outubro de 2014 Rádio Vaticano Queridas Eminências, Beatitudes, Excelências, irmãos e irmãs, Com um coração pleno de reconhecimento e de gratidão, gostaria de agradecer, junto a vós, ao Senhor que nos acompanhou e nos guiou nos dias passados, com a luz do Espírito Santo! Agradeço de coração Sua Eminência o senhor Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo, Sua Eminência Dom Fabio Fabene, Sub-Secretário, e com eles agradeço o Relator, Sua Eminência Cardeal Peter Erdö que trabalhou tanto, mesmo nos dias de luto familiar, e o Secretário Especial, Sua Eminência Dom Bruno Forte, os três Presidentes delegados, os escritores, os consultores, os tradutores e os anônimos, todos aqueles que trabalharam com verdadeira fidelidade nos bastidores e com total dedicação à Igreja, sem parar: muito obrigado de coração! Agradeço igualmente a todos vocês, Padres Sinodais, Delegados Fraternos, Ouvintes e Assessores para vossa participação ativa e frutuosa. Levarei vocês na oração, pedindo ao Senhor para recompensar-vos com a abundância da graça dos seus dons! Eu poderia tranquilamente dizer que – com um espírito de colegialidade e de sinodalidade – vivemos realmente uma experiência de “Sínodo”, um percurso solidário, um “caminho juntos”. E tendo sido “um caminho” – e como em todo caminho -, houve momentos de corrida veloz, quase correndo contra o tempo para chegar logo à meta; em outros, momentos de cansaço, quase querendo dizer basta; outros momentos de entusiasmo e de ardor. Houve momentos de profunda consolação, ouvindo os testemunhos dos pastores verdadeiros (cf. João 10 e Cann. 375, 386, 387) que levam no coração sabiamente as alegrias e as lágrimas dos seus fieis. Momentos de consolação e graça e de conforto escutando os testemunhos das famílias que participaram do Sínodo e partilharam conosco a beleza e a alegria de sua vida matrimonial. Um caminho onde o mais forte sentiu o dever de ajudar o mais fraco, onde o mais esperto se apressou em servir os outros, mesmo por meio dos debates. E sendo um caminho de homens, com as consolações houve também outros momentos de desolação, de tensão e de tentações, das quais se poderiam mencionar algumas possibilidades: – Uma: a tentação de enrijecimento hostil, isto é, de querer fechar-se dentro do escrito (a letra) e não deixar-se surpreender por Deus, pelo Deus das surpresas (o espírito); dentro da lei, dentro da certeza daquilo que conhecemos e não daquilo que devemos ainda aprender e atingir. Desde o tempo de Jesus, é a tentação dos zelosos, dos escrupulosos, dos cuidadosos e dos assim chamados – hoje – “tradicionalistas” e também dos “intelectualistas”. – A tentação do “bonismo” destrutivo, que em nome de uma misericórdia enganadora, enfaixa as feridas sem antes curá-las e medicá-las; que trata os sintomas contra os pecadores, os fracos, os doentes (cf. Jo 8,7), isto é, transformá-los em “fardos insuportáveis” (Lc 10,27). – A tentação de descer da cruz, para acontentar as pessoas, e não permanecer ali, para realizar a vontade do Pai; de submeter-se ao espírito mundano ao invés de purificá-lo e submeter-se ao Espírito de Deus. – A tentação de negligenciar o “depositum fidei”, considerando-se não custódios, mas proprietários ou donos ou, por outro lado, a tentação de negligenciar a realidade utilizando uma língua minuciosa e uma linguagem “alisadora” (polida) para dizer tantas coisas e não dizer nada”. Os chamavam “bizantinismos”, acho, estas coisas… Queridos irmãos e irmãs, as tentações não devem nem nos assustar nem desconcertar e muito menos desencorajar, porque nenhum discípulo é maior do que seu mestre; portanto se Jesus foi tentado – até mesmo chamado de Belzebu (cf. MT 12, 24) – os seus discípulos não devem esperar um tratamento melhor. Pessoalmente, ficaria muito preocupado e triste se não houvesse estas tentações e estas discussões animadas; este movimento dos espíritos, como chamava Santo Inácio (EE, 6), se tudo tivesse sido de acordo ou taciturno em uma falsa e ‘quietista’ paz. Ao contrário, vi e escutei – com alegria e reconhecimento – discursos e pronunciamentos plenos de fé, de zelo pastoral e doutrinal, de sabedoria, de franqueza, de coragem: e de parresia. E senti que foi colocado diante dos próprios olhos o bem da Igreja, das famílias e a “suprema Lex”, a “salus animarum” (cf. Can. 1752). E isto sempre – o dissemos aqui, na Sala – sem colocar nunca em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio: a indissolubilidade, a unidade, a fidelidade e a ‘procriatividade’, ou seja, a abertura à vida (cf. Cann. 1055, 1056 e Gaudium et Spes 48). E esta é a Igreja, a vinha do Senhor, a Mãe fértil e a Mestra atenciosa, que não tem medo de arregaçar as mangas para derramar o óleo e o vinho nas feridas dos homens (cf. Lc 10, 25-37); que não olha a humanidade de um castelo de vidro para julgar ou classificar as pessoas. Esta é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e formada por pecadores, necessitados da Sua misericórdia. Esta é a igreja, a verdadeira esposa de Cristo, que procura ser fiel ao seu Esposo e à sua doutrina. É a Igreja que não tem medo de comer e beber com as prostitutas (cf. Lc 15). A Igreja que tem as portas escancaradas para receber os necessitados, os arrependidos e não somente os justos ou aqueles que acreditam ser perfeitos! A Igreja que não se envergonha do irmão caído e não faz de conta de não vê-lo, ao contrário, se sente envolvida e quase obrigada a levantá-lo e a encorajá-lo e retomar o caminho e o acompanha para o encontro definitivo, com o seu Esposo, na Jerusalém celeste. Esta é a Igreja, a nossa mãe! E quando a Igreja, na variedade dos seus carismas, se expressa em comunhão, não pode errar: é a beleza e a força do sensus fidei, daquele sentido sobrenatural da fé, que é doado pelo Espírito Santo para que, juntos, possamos todos entrar no coração do Evangelho e aprender

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D. Filippo Santoro na PUC-RJ

O Centro Dom Vital convida a todos para participar de um diálogo sobre política moderado por D. Filippo Santoro, arcebispo de Taranto (Itália), que durante 27 anos exerceu seu ministério do Brasil, desenvolvendo, entre outras atividades, a Pastoral de Políticos, e José Roberto Cosmo, sociólogo e presidente do Centro Cultural Fato & Presença. O ponto de partida será a apresentação da mostra “O bem de todos: os afrescos do Bom Governo de Ambrogio Lorenzetti no Palácio Público de Sena, Itália” feita pela professora Márcia Valéria Teixeira Rosa, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e o texto abaixo. “Quando falamos de “governo”, falamos da possibilidade de sustentar o bem ou de favorecer o mal, de valorizar as iniciativas e os esforços de cada um para o bem de todos ou de levar a sociedade a decair numa massa amorfa, controlada pelo poder, até o seu inevitável declínio. As alegorias de Lorenzetti, porém, apresentam uma reciprocidade no relacionamento entre governo e sociedade: todas as virtudes que caracterizam o Bom Governo de Lorenzetti se originam de um tecido social capaz de determinar as intenções e as decisões de quem tem a responsabilidade de governar. […] E, infelizmente, existe também o risco de uma reciprocidade negativa, como mostram as alegorias do Mau Governo.” (Mariella Carlotti, curadora da mostra na Itália). Esse diálogo ocorrerá no dia 18 de outubro de 2014, às 10h, no salão da Pastoral da PUC, e faz parte do evento “Rio Encontros – Uma Vida em Movimento”, que comemora os 30 anos de presença do Movimento Católico Comunhão e Libertação no Rio de Janeiro. O evento será uma oportunidade para estabelecer e celebrar as relações humanas à luz da experiência cristã, despertando nos participantes uma consciência maior de quem são e do que acontece a sua volta. Abaixo a programação completa do evento “Rio Encontros – Uma vida em movimento”.  

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Vídeo: entrevista completa do Papa Francisco

Bom humor e franqueza na entrevista que o Santo Padre concedeu após sua visita à Terra Santa Fonte: Aleteia – Entrevista concedida no dia 9 de junho de 2014 As imagens da entrevista que o jornalista Henrique Cymerman fez ao Papa Francisco no dia 9 de junho, divulgadas no último domingo pelo canal espanhol “Cuatro”, permitem uma nova aproximação do pensamento do Bispo de Roma, e também do seu senso de humor e seu jeito simples de ser. Além de temas como o diálogo inter-religioso, a paz no Oriente Médio, o sistema econômico atual, a pobreza na Igreja, o Papa mostrou sua espontaneidade, riu de si mesmo e brincou em vários momentos. Ao falar, por exemplo, dos protocolos que precisa seguir, fez até uma piada que não apareceu na transcrição da entrevista: “É verdade que tenho problemas com o protocolo, mas é preciso respeitá-lo”, disse o Papa, acrescentando: “Sabe qual é a diferença entre o terrorismo e o protocolo? A diferença é que com o terrorismo se pode negociar”. Na hora da entrevista, um dia depois da invocação pela paz no Vaticano, junto ao patriarca Bartolomeu I e os presidentes israelense e palestino, o Papa Francisco estava muito cansado, e por isso cancelou alguns dos compromissos da sua agenda, nesse dia e no dia seguinte. Mas isso não o impediu de dedicar todos os seus esforços a explicar e responder com simpatia a todas as perguntas que o jornalista fez, e a entrevista teve uma audiência significativa, chegando a mais de 2 milhões de espectadores. [iframe width=”420″ height=”315″ src=”//www.youtube.com/embed/DvBjAQjg3uc” frameborder=”0″ allowfullscreen]

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A vitória dos Grouchos

Robson de Oliveira Silva Diretor do Centro Dom Vital O ator Julius Marx, mais conhecido pelo pseudônimo artístico Groucho Marx, deixou-nos legado reconhecido no cinema do século XX. Se é verdade que, segundo Aristóteles, o gênero literário comédia não é o melhor, pois cabe à tragédia e à epopeia realizar a catarse necessária às artes,  não se pode menosprezar o poder desmoralizante de uma bela gargalhada ou o caráter destruidor de uma ironia fina e jocosa, mesmo nos ambientes mais belicosos e hostis. De fato, há algo de catártico também numa piada. Por isso, não à toa, todas as ditaduras do passado (e as atuais tão perto de nós) ou vigiaram ou aparelharam essa classe política perigosa: o comediante. Em tempos de eleição, como não trazer para a reflexão assunto tão comum: humor e política? E Groucho Marx é um dos espíritos capazes de trazer à luz, com o gume afiado das palavras, a grave situação pela qual passa o país. É reconhecido como de sua lavra o seguinte apotegma: “Esses são meus princípios, mas se não gosta deles tenho outros”. Não se sabe se por razões existenciais ou por estratégia de ofício, a hipocrisia de todos os dias sempre foi tema do caçula Marx. Se a sentença do comediante americano não fora forjada para o ambiente tupiniquim, não há dúvida alguma de que encarna perfeitamente o estado atual da vida política brasileira. A máxima do comediante mede com extrema precisão a febre que toma nosso Brasil, de norte a sul. Com efeito, a nação brasileira passa por uma crise de princípios, os brasileiros se transformaram em marias-moles, indivíduos sem coluna vertebral. A maioria deles se dobra para cá ou para lá, ao sabor de interesses, licitações arranjadas ou cargos comissionados. Quaisquer 30 moedas fazem água em vidas de falsas virtudes suntuosamente  propagandeadas. Todos afinam o discurso à plateia, cuidando de não ferir suscetibilidades, obedecendo docilmente à opinião pública.  Onde estão os políticos de fibra? Onde estão os indivíduos de princípios? Ainda restam pessoas com valores humanos seguros? Para onde se leva o olhar só se encontram ambiguidades. Sobre todos paira uma indeterminação genérica: não é raro que o mesmo político contrarie princípios defendidos em outras paragens. O que ontem foi ponto de honra, amanhã resta desprezado, em nome da governabilidade, ou sob a pressão de grupos minoritários que promovem o terror. Faltam-nos homens e mulheres de verdade, que não se dobram por qualquer benefício. Tem-se a impressão de que a honestidade é uma ilha, que a justiça é uma ilha, que honradez é uma ilha, cercada de Grouchos por todos os lados. Todos com santinhos nas mãos implorando nossos votos.

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Nova Política?

É preciso realmente abrir as janelas da democracia A democracia de nosso tempo se debate com as velhas formas, de baixa intensidade, como se estivesse presa num labirinto que não para de crescer, voltada para si mesma, como realidade única. Trata-se de um monstro voraz, tentacular, labirinto sem fio de Ariadne, que impede a irrupção do novo porque não admite saídas de emergência. Nutre-se de uma herança de resíduos, obstinados, quase moribundos, como a ideia de território, que já não conhece limites, a de soberania, cujo prazo de validade parece ter expirado, assim como a ideia de povo, cada vez mais incerta e estilhaçada. Surgem de toda parte profetas da nova democracia a revelar em algum lugar do passado o elo perdido da “verdadeira democracia”, ou clamando por um novo absoluto, uma democracia tangível, perfeita, sem manchas do passado, projetada como a nova religião do futuro por uma invicta legião de santos. […] Leia mais no site de O Globo Leia outros texto de Marco Lucchesi no Clipping do CDV  

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A Ordem, livro do Prof. Candido Moreira Rodrigues

O prof. Candido Moreira Rodrigues publicou recentemente um livro muito interessante sobre a revista A Ordem, o órgão oficial de comunicação do Centro Dom Vital. O autor é um dedicado estudioso da história do Brasil e não ignora esse momento importantíssimo da política do país. De fato, o Centro Dom Vital e seu órgão oficial de diálogo com a sociedade, a revista A Ordem, condensam a intelectualidade católica a partir dos anos 1920. Poetas, literatos, filósofos, historiadores, sociólogos, teólogos e intelectuais de todas as áreas emprestaram seu talento às páginas de uma das revistas mais importantes do país durante mais de 50 anos! O livro pode ser encontrado no site da Livraria Cultura.

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Seminário “Em defesa da Vida Humana”

Nos dias 18 e 19 próximos haverá na Uerj o seminário “Em defesa da Vida Humana” Multiplicadores em Defesa da Vida – Capacitação para palestras nas Escolas Local: UERJ – R. São Francisco Xavier, 524, Maracanã – Auditório 113 – 11º andar – bloco F Dia/Horário: 18 de setembro (13h30 às 18h00) 19 de setembro 0(9h00 às 18h00)   Objetivo: Capacitar para dar palestras em escolas de ensino médio sobre o tema aborto. Serão concedidos certificados – CH, para os 50 primeiros que chegarem! É também informar aos presentes sobre toda a contextualização que envolve este tema. É valorizar a vida humana desde à concepção! Não é necessária inscrição prévia. PROGRAMAÇÃO – 1º dia: HISTÓRICO DO CONTROLE POPULACIONAL (Eduardo Melo – Graduado em Ciências pela Escola Naval, com especialização em Administração, estudou Economia pela Universidade Federal Fluminense; Mestre em Administração de Sistemas; Pós-graduado em Liderança e Estado Maior;. Especialista em Educação foi Diretor do Colégio Everest Internacional e atualmente segue sua especialização em Filosofia e Ciências da Família) – Origem; – Objetivos; – Estratégias; – Quem são; – Últimas ações; – Principais enganos e erros; – Argumentos, contra argumentos e respostas. ESTATUTO DO NASCITURO – PL 478/2007, que tramita na Câmara dos Deputados PROJETO DE REFORMA DO CÓDIGO PENAL – DIREITO A VIDA – PLS 236/2012, que tramita no Senado Federal. (Paulo Silveira Martins Leão Jr.- Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Advogado, desde 1979; Procurador do Estado do Rio de Janeiro (atualmente de categoria especial), desde junho de 1985, em razão de aprovação em concurso público de provas e títulos; Presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro desde 2001; autor de artigos, individualmente e em co-autoria, e participação em entrevistas sobre temas diversos e de Bioética, publicados em sites, revistas e em jornais; participação como expositor em audiências públicas envolvendo temas de Bioética perante a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Conselho Nacional de Saúde e Supremo Tribunal Federal) PROGRAMAÇÃO – 2º dia: MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA – BRASIL SEM ABORTO (Jaime Ferreira Lopes – . Bacharel em Direito; Assessor parlamentar da Câmara dos Deputados; Vice-presidente do Movimento Nacional da Cidadania Pela Vida “Brasil sem Aborto) – Breve Histórico. – A importância da sociedade civil na luta pelos direitos à vida; – Principais vitórias. – Principais desafios. AÇÕES DO PODER EXECUTIVO BRASILEIRO – Iniciativas do Ministério da Saúde (normas técnicas, PSD como controle populacional); – Iniciativas do Ministério da Educação; – Carta compromisso da Presidenta Dilma Rousseff; – Lei 12.845, de 01/08/2013. EVOLUÇÃO GESTACIONAL E CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ABORTO, MÉTODOS ABORTIVOS E CONSEQUÊNCIAS (Luciana Lopes Lemos –  Mestre em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ; Chefe de equipe da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, RJ; Ginecologista Obstetra – HCPM/RJ; Coordenadora de Assuntos Bioéticos e Científicos do Comitê Brasil Sem Aborto – RJ) APRESENTAÇÃO DA AULA MODELO Allan Araújo – (Presidente da Associação Nacional da Cidadania Pela Vida – ADIRA) Secretária Executiva Jane Chantre Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto do Estado do Rio de Janeiro

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Além das grades

Escola no cárcere não é luxo, mas imperiosa necessidade Numa chuvosa manhã de agosto, visitei o Colégio Estadual Angenor de Oliveira Cartola. Situado no presídio Esmeraldino Bandeira, pode-se dizer que foi erguido pelas mãos de seus alunos, como num motivo libertário, a partir do tijolo ecológico fabricado na prisão. Quase um destino! Vejo os professores Ralf e Evaldo, o primeiro há poucos meses na escola, e o segundo, com mais de 20 anos. Tomamos café na sala dos professores. E logo me dou conta de que ambos não perderam a esperança. Ralf é professor de Arte. Leva seus alunos (não detentos, atenção!) a muitas viagens no universo da cor. Mostra-me um trabalho de origami, de oriental delicadeza, feito em sala. O professor Evaldo ensina como a História se entrelaça com a biografia de seus alunos, enquanto sua colega Miriam diz ter encontrado no Angenor de Oliveira a estratégia para evitar que meninos de uma certa escola da periferia façam escolhas perigosas. Professores com grande energia, conscientes do papel que exercem intramuros. […] Leia mais no site de O Globo Leia outros texto de Marco Lucchesi no Clipping do CDV  

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Associação de leigos católicos, dedicada, desde 1922, à difusão da fé e à evangelização da cultura no Brasil: revista A Ordem, palestras, cursos, etc.